A integração diária dos princípios e formas de Comunicação Não Violenta permite alcançar um estado de compaixão que facilita a resolução de conflitos. Na verdade, cada parte sabe que pode atender às suas próprias necessidades, mantendo um espírito de colaboração mútua; é o princípio ganha-ganha. 

Se relacionar consigo mesmo e com os outros através da CNV traz consciência de quem somos, como sentimos, agimos e como queremos atuar no mundo. A CNV enriquece as relações: acolhendo e cuidando das pessoas mais próximas, enxergando a visão de mundo do outro, considerando as necessidades de todos, se-comunicando com mais clareza e eficiência, escutando com mais empatia… Essas relações se tornam mais respeitosas, profundas e autênticas. Quando usamos a CNV em nossas interações, conosco mesmo, com outra pessoa ou em um grupo, potencializamos nosso estado natural de compaixão. Portanto, essa abordagem pode ser efetivamente aplicada em todos os níveis de comunicação e em diversas situações: relacionamentos íntimos, famílias, escolas, organizações e instituições, diplomacia e negócios, disputas e conflitos de qualquer natureza. 

A Comunicação Não Violenta não torna a vida mais fácil pois estar mais consciente pode trazer clareza como doer ou desencadear em processos de luto. Mas, com certeza torna a vida mais rica! Requer prática para não cair no automático e se deixar dominar pelas nossas crenças limitantes. Para mim, a CNV foi uma descoberta surpreendente, um mergulho na nossa humanidade, uma cura, uma ferramenta potente de autoconhecimento, compaixão (e autocompaixão!), e transformação das minhas relações. 

E quando você vive a transformação em você e nas suas relações, você começa a acreditar nela como ferramenta de transformação social. Estou fazendo parte dessa transformação social e convido você a ser também a mudança que você quer ver no mundo, como disse Gandhi. 

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