Posso praticar sozinho ou com pessoas que nunca ouviram falar de CNV?

Não apenas posso, mas é assim que acontece. A mudança começa em mim! O objetivo da CNV não é mudar ou convencer o outro. Se eu mudar, o outro naturalmente vai perceber a mudança e se adaptar a essa nova atitude. Por exemplo, um casal tem o hábito de discutir porque cada um quer dar a última palavra. É um jogo de pingue-pongue permanente. Para acabar com isso, apenas um dos dois baixa a raquete. Quando a outra pessoa argumenta, eu tenho empatia por ela, escuto e valido o ponto de vista dela. Eu encontro a pessoa onde ela está, em vez de tentar impor meu ponto de vista sobre ela. Isso necessariamente muda as coisas!

Se trata de uma mudança de paradigmas e atitudes que questiona o seguinte: vamos colocar nossa energia na luta contra o que está acontecendo ou dar boas-vindas e nos preservar? Não temos poder sobre as circunstâncias e o outro, mas temos todo o poder sobre como vamos viver (pensar, sentir, agir). Diante da novidade ou das diferenças, tendemos a seguir o movimento “desconfiança-fechamento-contração”. A CNV propõe o contrário através de uma abordagem, de um acolhimento que seria “confiança-abertura-expansão”.

A Comunicação Não Violenta se baseia na expressão de seus sentimentos e necessidades, sem agredir o outro. Portanto, precisamos ter clareza conosco antes de falar. Ao investigarmos uma necessidade descobrimos uma outra mais precisa, depois outra, etc. Finalmente, quando entendemos o que realmente precisamos, nos libertamos dos padrões do passado e conseguimos chegar aos outros, criar vínculo e empatia, o que permite que todos finalmente colaborem para o bem-estar de todos.

Por fim, para responder ao título do artigo, eu diria que a mudança começa em mim e naturalmente vai impactar os outros. Vivenciar esse processo é maravilhoso. Praticar CNV é apoiar o desenvolvimento humano, pois você se empodera e empodera o outro! 

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